Kurt Hamrin, o avançado sueco que brilhou no «calcio» entre a década de 50 e 70, faleceu este domingo, aos 89 anos. O «uccellino», ou seja, pequeno pássaro, marcou o futebol europeu pelo instinto goleador e pela velocidade nos flancos, determinante para a prosperidade da seleção sueca, assim como para o sucesso de Fiorentina e AC Milan.
Nascido em Estocolmo, Hamrin estreou-se como sénior em 1951, aos 16 anos, pelo AIK, clube da capital sueca, onde permaneceu até 1955.
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As portas do futebol italiano foram abertas pela Juventus, emblema que o avançado representou na época 1956/57. Contudo, a afirmação de Hamrin no «calcio» aconteceu um ano mais tarde, pelo Padova, com 20 golos em 30 partidas. Tal prestação valeu o interesse da Fiorentina.
Pelos «viola», o sueco cumpriu 10 épocas e conquistou a Taça das Taças (60/61) e, por duas vezes, a Taça de Itália (60/61 e 65/66). Foram 162 golos em 312 partidas oficiais de Fiorentina ao peito.
Il Presidente Commisso, la sua Famiglia, la Dirigenza e tutta la Fiorentina si uniscono al dolore della famiglia e dell'intero mondo del calcio per la scomparsa di Kurt Hamrin, leggenda del calcio e della Fiorentina, di cui detiene il record di gol segnati in maglia viola💜 pic.twitter.com/W1mK4HUkLy
— ACF Fiorentina (@acffiorentina) February 4, 2024
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Mas a história de Hamrin ainda não havia atingindo o expoente. Nas duas épocas em que representou o AC Milan, o sueco contribuiu para a conquista da Serie A e da Taça das Taças, em 67/68, e, na época seguinte, da Taça dos Campeões Europeus. Foi o primeiro sueco a levantar o troféu.
Por isso, os «rossoneri» descrevem Hamrin como um «pilar inesquecível» da história do clube. Até porque, em 1967, o sueco foi escolhido para a «seleção mundial» da FIFA.
Ci ha lasciati Kurt Hamrin, protagonista di successi indimenticabili nella storia rossonera. Tutto l'#ACMilan si unisce al cordoglio della sua famiglia in questo momento di dolore.
We grieve the passing of Kurt Hamrin, an unforgettable pillar of Rossonero history. All of AC… pic.twitter.com/63gTNP2Yrs
— AC Milan (@acmilan) February 4, 2024
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O avançado selou a aventura por Itália ao serviço do Nápoles, de 1969 a 1971, encerrando a carreira na Suécia, uma vez mais em Estocolmo, mas ao serviço do IFK.
Entre clubes e seleção, Kurt Hamrin somou 225 golos em 471 jogos. Pela Suécia, o avançado foi vice-campeão no Mundial de 1958, realizado no seu país, registando quatro golos em cinco partidas. Parte, assim, o último atleta que participou na final desse Mundial, entre Brasil e Suécia.
Face ao legado construído em Florença, Hamrin voltou à região, ainda que tenha construído casa na Tuscânia, onde faleceu, este domingo.
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