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Construção: novas encomendas caem 39,5%

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Abrandamento no lançamento de concursos de obras de engenharia na recta final do ano passado

As novas encomendas no sector da construção caíram 39,5 por cento no quarto trimestre de 2008 face ao período homólogo, devido ao abrandamento no lançamento de concursos de obras de engenharia, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

«No 4º trimestre de 2008, as novas encomendas na construção e obras públicas registaram uma variação homóloga de menos 39,5 por cento, contrariando o verificado nos três trimestres anteriores em que tinham registado variações positivas», refere o Índice de Novas Encomendas na Construção e Obras Públicas do INE.

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O instituto de estatística acrescenta que os três trimestres anteriores que registaram aumentos consecutivos tinham sido «suportados nos valores dos concursos de obras de engenharia». No terceiro trimestre, por exemplo, a taxa de crescimento tinha atingido os 30,6 por cento.

O Índice de Novas Encomendas na Construção e Obras Públicas tem como objectivo fornecer informação sobre a evolução em valor da procura de produtos e serviços, «como indicação da produção futura», explica o INE.

Segunfo o INE, a quebra nas encomendas dirigidas ao sector da construção resultou do mau desempenho dos dois segmentos considerados: as obras de engenharia e a construção de edifícios, cujos recuos atingiram os valores mais baixos da série, começada em 2000, indica o INE.

A quebra trimestral «resultou da variação negativa em ambos os segmentos considerados, destacando-se o de obras de engenharia, que apresentou uma variação homóloga de menos 63 por cento (118,2 por cento no trimestre anterior).O segmento de Construção de Edifícios registou uma variação homóloga de menos 26,4 por cento, 12,3 pontos percentuais inferior à verificada no 3º trimestre de 2008», de acordo com o INE.

Os dados das obras de engenharia contam em 69,95 por cento para a elaboração do índice, enquanto a construção de edifícios é responsável por 30,05 por cento.

Em relação ao trimestre anterior, as novas encomendas à construção caíram 55,1 por cento.

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