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FMI emite dívida pela 1ª vez na sua história

Fundo precisa de mais recursos para ajudar países que precisam, na sequência da crise

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou as condições para a primeira emissão de dívida da sua história.

É a solução encontrada pela entidade para aumentar os seus recursos, e assim conseguir responder aos pedidos de ajuda recebidos, que dispararam com a crise.

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De acordo com as condições aprovadas, os países podem subscrever acordos para adquirir obrigações do FMI até um limite máximo fixado pelo próprio país membro. Até agora, vários países manifestaram já interesse na operação, como a China, que pretende investir até 50 mil milhões de dólares, e o Brasil e a Rússia, que falam em investir 10 mil milhões de dólares cada um.

O objectivo da operação é «proporcionar assistência rápida aos países membros na medida em que necessitem dela» e «esta nova ferramenta de financiamento, juntamente com as outras iniciativas, mostram o compromisso do FMI e dos seus membros em abordar de forma directa os efeitos da crise financeira e económica mundial», disse o director do FMI, Dominique Strauss-Kahn.

Mais do que isso, esta emissão obrigacionista «oferece aos países membros uma possibilidade de investimento seguro».

A emissão pode arrancar logo que seja assinado o primeiro acordo com um país membro e a emissão será feita à medida que os países vão pedindo a ajuda do Fundo.

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A maioria da dívida será denominada em Direitos Especiais de Giro (DEG), a unidade de conta do FMI, um cabaz de moedas que engloba o dólar norte-americano, o euro, o iene japonês e a libra esterlina.

Os juros são pagos trimestralmente, à taxa oficial dos DEG, que é uma média ponderada das taxas de juro a três meses das moedas incluídas.

A dívida tem um prazo máximo de cinco anos.

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