Quem o admite é o primeiro-ministro, José Sócrates, no discurso que abriu o debate do Orçamento do Estado para 2008, na Assembleia da República.
«Para mim, este é o problema. E justamente por ser o problema, é que devemos analisá-lo com atenção», disse, lembrando que, nos dois anos e meio em que este Governo esteve à frente dos destinos do País, a taxa de desemprego cresceu apenas quatro décimas e que foram criados 60 mil postos de trabalho líquidos.
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«Mas discutamos as respostas políticas ao problema do desemprego. Há propostas cuja única consequência seria agravar o problema: tal seria o caso do recrutamento maciço de funcionários desnecessários; tal seria o caso da manutenção artificial de postos de trabalho à custa de subsídios do Estado; tal seria o caso de medidas irresponsáveis que anulariam o esforço de consolidação, como a descida imediata e generalizada de impostos!», considerou.
Para o primeiro-ministro, «as respostas que contam são duas: fazer crescer a economia; fazer crescer as qualificações. Porque são elas que geram emprego sustentado e que permitem às pessoas mais capacidade para encontrar emprego», concluiu.
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