A Câmara de Oeiras, os seus serviços municipalizados (SMAS) e a GNR estão a investigar a origem de alegadas descargas ilegais no rio do Jamor, depois de terem surgido dezenas de patos mortos nas margens daquele curso de água, noticia a Lusa.
Na sexta-feira, várias dezenas de patos foram encontrados mortos no rio do Jamor, em Queluz, no concelho de Sintra, não sendo conhecida ainda a causa da morte daqueles animais.
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O principal motivo parece ser, segundo avançou esta segunda-feira à agência Lusa o vereador do ambiente da Câmara de Oeiras, uma descarga ilegal, cujas origens estão a ser investigadas, no terreno, pelas autoridades competentes.
«Apesar de não terem surgido patos mortos no rio do Jamor no concelho de Oeiras, a Câmara, os SMAS e a SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR estão no terreno para localizar a origem das descargas ilegais que podem estar na causa do problema», avançou Ricardo Barros.
O vereador do ambiente disse que as descargas ilegais no Jamor «estão sempre a acontecer» e que «é importante para a autarquia encontrar a origem para acabar com o problema».
Até ao momento, as investigações no terreno ainda não produziram nenhuma conclusão.
Segundo a Associação Olho Vivo, que na sexta-feira deu o alerta, há cerca de dois meses existiam cerca de 125 patos em Queluz e hoje apenas dois ainda lá residem.
O rio Jamor nasce na Serra da Carregueira, em Sintra, e desagua no rio Tejo, na praia da Cruz-Quebrada, já no concelho de Oeiras.
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