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Alerta de tsunami no Pacífico

Vários países em alerta. Esperada onda gigante após sismo de 8.1.

(ACTUALIZADA ÀS 14:30)

O Centro de Alerta para Tsunamis do Pacífico, no Havai, lançou esta quarta-feira um alerta de tsunami nas regiões costeiras da Rússia, Japão, Taiwan, Guam e nas ilhas Marcus, Wake, Midway, Marianas e Marshall.

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Em estado de observação da situação estão áreas das Filipinas, Indonésia, Nauru, Papua Nova-Guiné, Tuvalu e Vietname, bem como outros arquipélagos da região.

O alerta foi lançado após um terramoto de 8.1 na escala de Richter, ocorrido perto da ilha russa de Etorofu, a mais de 400 quilómetros a leste das ilhas Curilhas, refere a agência EFE.

O aviso foi emitido 20 minutos após o terremoto no Mar de Ojotsk, no norte do Pacífico, perto das Ilhas Curilhas, às 20:15 locais (11:15 em Lisboa). A onda gigante era esperada entre as 21:10 e 22:50 locais (12:10 e 13:50 em Lisboa) e também poderá atingir a costa Russa.

Um pequeno tsunami, uma onda de cerca de 40 centímetros, atingiu Nemuro, norte do Japão, segundo a Agência Meteorológica japonesa. Várias pequenas ondas, inferiores a meio metro, têm atingido o Japão nas últimas horas, especialmente as Nemuro e Kushiro.

A agência alertou que poderão seguir-se ondas mais altas.

A televisão japonesa «NHK» adianta que as autoridades prevêem ondas de dois metros.

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O Serviço Meteorológico pediu à população japonesa que se afaste do litoral nas próximas horas e se desloque para zonas altas. Seis mil pessoas já foram evacuadas e as ligações ferroviárias foram interrompidas.

O Serviço Meteorológico prevê um tsunami no litoral, em Hokkaido, a maior ilha do norte do país.

A área compreende desde Hokkaido até a província de Aichi, no sudeste do país, e inclui Tóquio e a ilha de Honshu.

Há relatos, segundo a Sky News, de uma descida de 30 centímetros no nível do mar, um indicador da aproximação do tsunami.

As autoridades de Moscovo confirmam o terramoto, mas não têm indicações de vítimas ou danos materiais.

Além disso, ordenaram à população de algumas das ilhas das Curilhas, no extremo oriental do país, para se refugiar em locais mais elevados e seguros, devido ao receio de um tsunami.

As autoridades russas também ordenaram a todo o tipo de navios que procurem refúgio nos portos mais próximos.

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