Granadeiro pediu sacrifícios aos trabalhadores

O presidente da Portugal Telecom, Henrique Granadeiro, disse em entrevista interna que tem consciência que pediu aos colaboradores da operadora grandes sacrifícios, «do ponto de vista dos aumentos salariais, depois do ponto de vista das promoções automáticas, direitos históricos que os trabalhadores prescindiram e também em relação às coberturas de saúde».

No entanto, salienta que foram os sacrifícios que entendeu necessários e no tempo certo para assegurar o modelo económico e social para a companhia que «seja seguro no presente e garantido no futuro».

«OPA tornou PT mais forte»

O CEO acrescenta, ainda, que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) «robusteceu bastante a empresa e foi um forte elemento agregador de uma organização que tinha algumas fugas e algumas depressões».

Segundo o CEO, «a empresa historicamente foi criada a partir de um conglomerado de empresas, havia diferenças culturais significativas entre vários sectores, havia ilhas de isolamento que afectavam a coesão. Esta OPA, desse ponto de vista, fez-nos ter noção que, para sobreviver e para vencer, nós precisávamos de ter uma união mais estreita e laços mais fortes», conclui.