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Droga, raptos e muito dinheiro. Operação "Labirinto" derruba rede criminosa que operava em Portugal

Polícia Judiciária desmantela rede criminosa de tráfico de droga por via marítima e deteve duas pessoas

A PJ desmantelou uma rede criminosa que operava nos Países Baixos e em Portugal durante uma operação de combate ao tráfico de droga internacional por via marítima que culminou com a detenção de duas pessoas, indicou aquela polícia.

Em comunicado, a Polícia Judiciária dá conta que a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes daquela polícia realizou, nos últimos dias, uma operação de combate ao tráfico internacional de droga por via marítima, que visou a desarticulação de uma rede criminosa estruturada que operava nos Países Baixos e em Portugal, tendo terminado com duas detenções.

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Segundo a PJ, esta operação, denominada 'Labirinto', foi realizada simultaneamente nos dois países e permitiu desmantelar a infraestrutura do grupo de crime organizado indiciado por tráfico de droga, participação em organização criminosa, rapto, tomada de reféns e sequestro.

A PJ indica que os detidos são estrangeiros, de 48 e 52 anos, e um deles é alvo de pedido de detenção por parte dos Países Baixos e outro procurado internacionalmente pela Interpol e sobre o qual pendem vários mandados de captura pelo crime de homicídio.

A Polícia Judiciária realizou duas buscas no âmbito da operação, que resultaram na apreensão “de elevadas quantidades de dinheiro, vários veículos topo de gama, bens de luxo, sistemas de comunicações e diverso equipamento informático”.

Na sequência das investigações desenvolvidas, a PJ sublinha que foi possível identificar um dos centros de operações deste grupo criminoso, situado na zona metropolitana de Lisboa, local onde o suspeito residia e a partir do qual dirigia e coordenava as operações.

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De acordo com a PJ, a organização praticou vários crimes violentos que visaram tomar posse da droga através do uso da força e com recurso a armas de guerra.

“Dado o grande potencial económico da organização, os seus membros dispunham de fortes medidas de segurança e autoproteção, nomeadamente de meios avançados de transmissão de informação, tanto a nível individual como o utilizado no uso de contra medidas policiais”, refere a PJ, frisando que as investigações vão continuar.

Os detidos vão ainda ser presentes às autoridades judiciárias competentes para aplicação das medidas de coação.

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