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Augusto Santos Silva afirmou que, relativamente à sustentabilidade da Segurança Social, “há um oceano que separa” as propostas do PS das da maioria e que “o tempo é de decisões que só o eleitorado pode tomar”. O comentador da TVI24, afirmou, esta terça-feira, no programa “Política Mesmo”, que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque "assustou os pensionistas” e depois teve de recuar por ser ano de eleições.
"Não me parece que tenha sido uma grande malha a ministra ter vindo assustar os pensionistas."
“Do ponto de vista do Governo há pensões que têm um valor excessivo e o Governo quer tornar permanentes cortes que estavam previstos apenas para o programa de ajustamento.”
“A senhora ministra disse que não seria honesto por de parte a hipótese de haver cortes nas pensões em pagamento, mas teve que recuar e dizer que não está nada decidido. […] Há 600 milhões de cortes por fazer e o Governo não faz a mínima ideia onde vai buscar esse dinheiro.”
"Isto dos consensos tem dias. [...] O mesmo Governo prepara-se para reconduzir o Governador do Banco de Portugal sem consultar o PS quando estamos a meses das eleições. O Governo que fez aprovar um relatório à comissão de inquérito ao BES que toma como alvo principal pelo descalabro a supervisão. [...] O Governo que queria consenso para as pensões não pega no telefone para fazer uma chamadinha [ao PS]."
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