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"Discurso de crescimento económico é muito esburacado"

Opinião de Constança Cunha e Sá na rubrica “Sobe e Desce” da 21ª Hora da TVI24

A comentadora da TVI, Constança Cunha e Sá, criticou, esta segunda-feira, o discurso dos líderes do anterior Governo, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, pelo discurso que mantiveram durante as eleições sobre a trajetória do crescimento económico, que afinal não está a comprovar-se.

Cunha e Sá referia-se aos números divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, que revelaram um crescimento nulo da economia portuguesa no terceiro trimestre de 2015.

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Na rubrica “Sobe e Desce” da 21ª Hora da TVI24, Cunha e Sá colocou Passos Coelho e Paulo Portas a “descer” por terem defendido que o seu Governo promoveu uma alteração do modelo económico português para melhor, quando afinal, este continua assente no consumo interno e investimento privado.

No sentido contrário, a “subir”, está o papa Francisco pela visita que realizou nos últimos dias ao continente africano, tendo passado por algumas das zonas mais pobres e perigosas do planeta, quando no Vaticano todos o alertavam para o perigo de atentados.   A descer: Pedro Passos Coelho e Paulo Portas  

“[Estes números não são trágicos, mas] são números que mostram que o discurso, principalmente durante as eleições, de crescimento económico sustentado é muito esburacado, porque de facto temos tido um crescimento anémico e aparentemente vamos continuar com ele. É um crescimento muito sustentado no consumo interno, nomeadamente no investimento e no consumo privado, portanto, ao contrário do que foi dito sempre pelo Governo (…) não houve uma mudança de perfil, ou de paradigma, da economia.”

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A subir: Papa Francisco

“Foi a primeira viagem do papa a África, uma viagem de alto-risco, [porque] foi a uma das zonas mais perigosas, mais violentas e mais pobres de todo o planeta, chegando como peregrino da paz e apóstolo da esperança. Primeiro em Nairobi (Quénia), onde esteve no maior bairro de lata do mundo, (…) [passando pelo Uganda] e depois na República Centro-Africana, onde fez mesmo questão de ir, apesar dos avisos em contrário, e onde esteve num bairro muçulmano que está cercado por milícias cristãs. Levou uma mensagem de tolerância, de diálogo inter-religioso, uma mensagem de paz, contra a pobreza, a desigualdade, num país que vive em guerra civil permanente entre milícias cristãs e milícias jihadistas.”

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