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Global: "Democratas precisam de um candidato moderado"

No seu espaço de comentário semanal, no Jornal das 8, “Global”, Paulo Portas falou sobre as eleições intercalares que ocorreram nos Estados Unidos, na terça-feira

Paulo Portas considera que tanto democratas como republicanos tiveram motivos de satisfação nestas eleições intercalares norte-americanas. No seu espaço de comentário semanal, no Jornal das 8, “Global”, Portas falou sobre as eleições que ocorreram nos Estados Unidos, na terça-feira.

Ambos (democratas e republicanos) podiam reclamar alguma satisfação. Os democratas recuperaram o controlo da Câmara dos Representes e conseguiram mobilizar a sua base eleitoral. A participação eleitoral subiu cerca de dez pontos. (…) Tendo perdido na Câmara dos Representantes, os republicanos reforçaram a maioria no senado.”

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Portas disse ainda que os resultados mostram que a “América está a radicalizar-se”.

Há 30 anos, o eixo da politica norte-americana estava nos democratas moderados e nos republicanos moderados, agora o eixo dos republicanos foi para a direita e o eixo dos democratas foi para a esquerda."

Por isso, “os democratas, para ganharem as eleições presidenciais de 2020, precisam de um candidato moderado, que atraia ao centro".

E isso não se faz com um candidatos muito radicais”, acrescentou.

Outro dos temas abordados por Paulo Portas esta semana foi a diferença entre as previsões económicas do Governo e as da Comissão Europeia.

António Costa tem razão quando diz que a União Europeia (UE) tem erros frequentes, a União Europeia tende a ser mais pessimista. Mas pode dar-se o caso de o primeiro-ministro estar a ter um bocadinho daquele seu otimismo indomável.”

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“A UE diz que está a haver um arrefecimento da economia global. (…) Veremos quem tem razão, mas que há um arrefecimento da economia europeia isso não há duvida”, continuou o comentador da TVI.

Paulo Portas falou ainda sobre o clima de crispação entre Donald Trump e Emmanuel Macron, antes das comemorações do centenário do fim da Primeira Guerra Mundial em Paris. O comentador da TVI considera que Macron foi pouco profissional.

Nós somos aliados nos EUA na NATO e são muitas vezes os EUA que pagam o essencial da segurança europeia. Estarmos a dizer que queremos um exército europeu para nos defendermos até dos EUA foi uma coisa um bocadinho atrevida. Foi pouco profissional em certo sentido.”

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