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Hora de Constança: "Rui Rio não dá como adquirida a vitória", mas "veio dizer que é importante ganhar por margem larga"

Comentário de Constança Cunha e Sá na 21ª Hora desta quinta-feira

Constança Cunha e Sá analisou, esta quinta-feira, no seu espaço de comentário na 21.ª Hora da TVI24, a entrevista de Rui Rio no Jornal das 8 da TVI e considerou que o recandidato à liderança do PSD "repetiu nesta entrevista aquilo que tem dito ao longo, não só da campanha, mas dos seus dois anos de mandato".

Para a comentadora da TVI24, no entanto, Rui Rio "focou muito o clima de guerra interna que lhe foi feita nestes dois últimos anos, que também já tem feito ao longo destes dois anos e fez, nomeadamente, na noite eleitoral", antes de explorar a ideia de que lhe falta "muito pouco" para a vitória no sábado".

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"Agora, explorou muito uma ideia que ele já tinha aflorado esta semana, mas que não tinha desenvolvido, e que aqui nesta entrevisto desenvolveu. Quando o José Alberto Carvalho lhe perguntou se estavam reunidas as condições para ganhar no sábado, ele diz 'no sábado está quase, falta-me muito pouco para sábado', não dá como adquirida a vitória, mas diz que, de facto, lhe faltam 300 e poucos votos, portanto, que ficou a uma unha negra de ganhar por maioria absoluta na primeira volta, mas diz que lhe falta mais e que o mais importante é faltar-lhe mais para domingo segunda e terça".

Segundo Constança Cunha e Sá, o que o recandidato quer dizer é que "nesta altura tão importante como ganhar é ganhar por uma margem larga em relação a Montenegro, porque senão, está convencido, de que o clima de guerrilha interna que tem existido no PSD durante estes dois anos vai continuar porque ele não terá um resultado que os adversários respeitem".

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"Ou seja, Rui Rio está a pedir aos eleitores para lhe darem uma margem significativa para que o partido encontre finalmente estabilidade e não seja vítima de uma guerrilha constante", acrescentou.

Para a comentadora, "nesse aspeto, Rui Rio não deixa de ter razão porque", na quarta-feira, Carlos Carreiras, "um atual apoiante de Luís Montenegro", chamou "traidor a Rui Rio, porque traiu o partido na altura em que Passos Coelho estava à frente do Governo".

"[Carlos Carreira] Disse que Rui Rio vai ganhar estas eleições e acrescentar depois que se ele ganhar as eleições como Carlos Carreiras espera resta ao partido esperar por Pedro Passos Coelho", lembrou.

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