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Paulo Núncio «é um verbo-de-encher»

Comentário de Constança Cunha e Sá na TVI24 sobre a prova de que há uma lista de contribuintes VIP

Para Constança Cunha e Sá, a ideia de que existe uma «rebaldaria» na Autoridade Tributária, em que funcionários acedem indevidamente a processos fiscais, e que a forma de o Estado resolver isso é criando uma lista VIP, configura uma enorme desconfiança em relação ao Fisco e mostra também a deterioração da administração pública. Constança Cunha e Sá considera «insustentável» que a ministra das Finanças, como responsável máxima da Autoridade Tributária, não tenha dado ainda explicações sobre a matéria. Para a comentadora, Maria Luís Albuquerque tem a obrigação de dizer aos portugueses o que se passa em matéria de Fisco e quais são as garantias que o Estado oferece em matéria de sigilo fiscal, porque

Constança Cunha e Sá disse, esta quarta-feira, que uma auditoria interna, a que a revista «Visão» teve acesso, e que prova que há uma lista de contribuintes VIP, torna «insustentável» a situação do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Na TVI24, a comentadora defendeu que a situação deixa Paulo Núncio sem saída no Governo.

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«Ele [Paulo Núncio] tem que perceber que a confirmação de uma lista destas é a confirmação de uma ilegalidade enorme que se cometeu nos serviços que ele tutela, e portanto ele não pode ficar indiferente a isso, não pode. Não pode não tirar responsabilidades políticas disso. Não é sacrificando mais uma vez os funcionários que se salva a pele do secretário de Estado», afirmou a comentadora no espaço de análise nas «Notícias às 21:00». 

A lista VIP «é a confirmação de que a máquina fiscal não consegue garantir o sigilo fiscal de todos os cidadãos. Não há dúvida nenhuma que o secretário de Estado, neste momento, não tem qualquer legitimidade política, não tem qualquer autoridade, e se não se demitir, (…) é, no fundo, um verbo-de-encher que está ali no Governo, porque ele não vai acrescentar mais nada», concluiu a jornalista.

«o que a lista VIP prova é que o Estado não está em condições de garantir o sigilo fiscal dos portugueses».

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