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Governo de esquerda “vai fazer exatamente o contrário daquilo que convém”

Comentário de Henrique Medina Carreira no programa “Olhos nos Olhos” da TVI24

Para Medina Carreira, o panorama que resulta das eleições legislativas de 4 de outubro, com a reviravolta que se deu na esquerda, exige muita atenção. “Discute-se tudo: a constitucionalidade, a legitimidade, a legalidade, andam há 10 ou 15 dias a discutir à volta disso só não discutem a única coisa que é importante, que é o dinheiro, como é costume, aqui, em Portugal. O dinheiro gasta-se de qualquer maneira, mas quando se trata de informar e de formar, não se fala do essencial”, criticou. O antigo ministro das Finanças realçou que o grande problema é que a economia portuguesa não gera receitas suficientes para manter o Estado ao nível dos gastos. “Daí que neste momento o que se deveria fazer, se isto fosse um país dirigido por gente ajuizada, era baixar as despesas”, recomendou Também no programa “Olhos nos Olhos”, Tiago Caiado Guerreiro defendeu uma diminuição dos impostos sobre os rendimentos e sobre as empresas. O advogado avisou que, se a despesa aumentar, a economia nacional não será viável. “O dinheiro que nós temos já não é, em muitos casos, suficiente para fazer face às despesas. Isto é, se aumentarem a despesa daquela forma, o país não é viável, a economia não é viável. Não sei exatamente o que é que o PS depois vai acordar, mas ao aumentar o imposto sobre as empresas, e aumentar ainda mais para empresas de média e de maior dimensão, se eles fizerem isso, as empresas já estão descapitalizadas (…) aumentam-lhes os impostos, matam uma data delas”, alertou. Para Tiago Caiado Guerreiro trata-se de saber se os dirigentes políticos querem diminuir a riqueza do país e levá-lo para uma crise seriíssima ou se, pelo contrário, querem endireitá-lo. “É que se queremos endireitar o país não podemos penalizar as pessoas que trabalham (…) Aliás, para crescer, Portugal tem é que diminuir os impostos sobre as pessoas e tem que diminuir os impostos sobre as empresas”, avisou.

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Henrique Medina Carreira disse, esta terça-feira, na TVI24, que os portugueses podem esperar tempos mais difíceis do que os atuais em termos de impostos para o futuro. No programa “Olhos nos Olhos”, o comentador criticou a “mistificação política” que consiste em fazer crer à população “que é possível que não haja austeridade”.  

“Aqui [em Portugal] (…), provavelmente, vamos avançar para uma situação muito mais complicada do que a atual se aquilo que vocês [jornalistas] noticiam como hipóteses de trabalho, o futuro Governo (que não é este que foi indigitado hoje) vier a formar-se. Porque esses têm promessas de aumentar muita coisa. Não sei o que vão fazer, mas são milhares de milhões com certeza de despesa: pensões, salários, abono de família, subsídio para idosos, diminuir impostos. É que vão fazer exatamente o contrário daquilo que convém. Vão aumentar despesas e vão diminuir impostos”, afirmou.

 "Para crescer, Portugal tem é de diminuir os impostos sobre as pessoas"

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