No seu espaço de comentário, no Jornal das 8 de segunda-feira, Miguel Sousa Tavares começou por recordar a tragédia que há dois anos atingiu Pedrógão Grande. Para o comentador da TVI, há ainda muito a fazer para prevenir e combater aos incêndios.
Não aprendemos com a tragédia de Pedrógão Grande", afirmou.
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Miguel Sousa Tavares lembrou que António Costa referiu que é necessário continuar a reforma florestal em Portugal. Mas, para o comentador, o que é preciso é "começá-la".
Ainda não vi sinais de que a reforma florestal esteja em andamento", defendeu.
No que diz respeito ao combate aos incêndios, há 17 meios aéreos que estão parados devido a providências cautelares interpostas pelas empresas que perdem os concursos públicos. Para Miguel Sousa Tavares, isso é "inaceitável".
Tensão entre o Irão e os Estados UnidosÉ absurdo estarmos à espera de uma decisão do tribunal para termos meios aéreos nos incêndios", considerou.
No panorama internacional, Miguel Sousa Tavares analisou a crescente tensão entre os Estados Unidos e o Irão, no dia em que o país do Médio Oriente prometeu ultrapassar o limite de armazenamento de urânio enriquecido previsto no acordo nuclear de 2015.
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O Irão e o presidente dos Estados Unidos são atualmente os maiores perigos à paz mundial", referiu.
Donald Trump tem amanhã o seu primeiro comício de campanha para a reeleição como presidente dos Estados Unidos. E Miguel Sousa Tavares está convicto de que Trump vai ganhar as eleições presidenciais de 2020.
"Vida de médico"Vai ganhar porque os democratas não têm um candidato forte - na verdade são 23 - enquanto que do lado dos republicanos está tudo a apoiar Trump. Além disso, a economia está a correr bem e Trump representa o americano médio e as suas aspirações", salientou.
No espaço de comentário de Miguel Sousa Tavares, houve ainda tempo para abordar as condições em que os médicos trabalham atualmente em Portugal. Para falar sobre o tema, foi convidada Inês Leal, médica no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Questionada sobre onde considera que tem melhores condições para trabalhar, comparando os hospitais públicos com o Serviço Nacional de Saúde, Inês Leal afirmou que "a organização é maior no privado do que no público".
Para a médica, no SNS os profissionais de saúde "perdem muito tempo e esforço a tratar de burocracias, que não deviam ser da sua responsabilidade", como a marcação de consultas e a gestão da agenda.
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