Manuela Ferreira Leite diz que, neste momento, a RTP é ingerível por haver tantos órgãos que podem intervir nas decisões para além do Governo. É uma crítica dura da comentadora da TVI24 à forma como foi conduzido o processo que levou à demissão do Conselho de Administração da RTP. No programa «Política Mesmo», Manuela Ferreira Leite defendeu, esta quinta-feira, que o Governo tem de decidir se quer ou não intervir nas empresas públicas, e não criar organismos para tomarem decisões por ele.
«Quando nós não queremos fazer uma coisa tomamos a decisão individual de não a fazer, porque senão parece aquela situação em que “agarra-me, agarra-me, senão eu mato-te!” (…) Se o Governo não quer partidarizar a RTP (e acho muito bem que não o faça), não precisa de ninguém que não o deixe fazer isso: basta que ele tome essa decisão (…). Não é criando um outro organismo», afirmou.
Para a antiga primeira-ministra, «o caso da RTP, neste momento, é verdadeiramente significativo. É uma coisa ingerível, por tantos órgãos que podem intervir para além do Governo».
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A comentadora da TVI24 também quis saber qual o impacto das alterações do Orçamento para 2015, que também foi aprovado.
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