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Noutros tempos, já foi "fácil" vender a TAP, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, e poderia ter sido "interessante" alguém do oriente estar, agora, na corrida, para estabelecer uma base em Portugal. Não aconteceu. "Chegamos àquela situação em que o pai da noiva anda à procura, à força, de pretendentes, uma vez que não está fácil de casar a noiva", diz o professor, no seu habitual comentário no Jornal das 8 da TVI, que se prolongou, esta semana, de domingo para segunda-feira. Das três propostas - do português Paes do Amaral, do brasileiro Neeleman e do colombiano com passaporte polaco German Efromovich - este último parece ser "o noivo menos mau".
"Pergunta-me: estou feliz com o noivo que vai casar com a filha? Não, não estou feliz. É escolher o menos mau de todos (...). Eu tinha aqui dito, durante muito tempo, que a minha impressão do senhor Efromovich - e mantenho - é que não era nada favorável quando ele concorreu em 2012. Para além do mais, quando na hora da verdade não tinha o dinheiro para colocar. Tinha as garantias mas não chegaram as garantias a tempo. De repente, verifico que é possível que seja a proposta menos má - não há uma proposta boa - em termos financeiros, dentro de alguém que conhece o setor"
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Marcelo Rebelo de Sousa defende um processo de venda rápido e transparente, não excluindo que o próximo Governo possa ter de levar com "berbicachos" daí resultantes.
"Que os portugueses percebam (...) que estamos a escolher entre o que é possível e não entre o que é desejável"
O professor considerou, ainda, importante, "que fique claro no espírito dos portugueses que é uma solução rápida, que é o que justifica o governo fazer isto antes das eleições sem consenso de regime".
"Probabilidade de não haver maioria absoluta é elevadíssima""Estamos em campanha eleitoral, estamos a quatro meses e meio; tirando o mês de verão, é já depois de amanhã. Atenção, quando ouvirem isto ou aquilo, [os intervenientes] estão em campanha eleitoral", advertiu.
Campanha: "código de autorregulação"código autoregulaçãoPUB
"Que se dirigissem à AR e comunicassem aos deputados, em vez de eles elaborarem uma lei que não é aceite unanimemente pelos órgãos de comunicação social. Assim parte-se da autorregulação e facilitava uma de duas soluções: ou não haver lei, ou haver uma lei que fosse ao encontro da autorregulação", propôs.
Já no comentário de domingo, falou sobre os casos de violência entre os jovens que abalaram a opinião pública na semana passada, fazendo questão de separar o caso de Salvaterra de Magos do caso da Figueira da Foz.
Nesse dia em que o Benfica se tornou bicampeão nacional, o comentador da TVI destacou que foi um "justo vencedor". Quanto aos confrontos que mancharam os festejos, destacou hoje o "comportamento exemplar" do polícia que protegeu a criança que assistiu às agressões de outro oficial ao seu próprio pai.
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