O comentador da TVI Marcelo Rebelo e Sousa considera que Pedro Passos Coelho esteve “bem” e “sólido” na entrevista que deu à TVI esta semana, mas ressalva dois pontos menos positivos.
Para o professor, o líder do PSD “falou muito bem do passado, mas não falou do futuro”. “Falta à coligação e mais a Passos Coelho do que a Portas, discurso de futuro”, explica.
Apesar de perceber que ideia é dizer que aos portugueses para não caírem “na esparrela, na boca do lobo, que é voltar ao passado com despesistas” considera que a “é preciso esperança”.
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Outro dos aspetos nos quais Passos Coelho não esteve bem para Marcelo Rebelo de Sousa, está relacionado com o IVA da restauração e a não descida do mesmo.
“Não posso encostar uma pistola à nuca dos líderes dos partidos”Cavaco Silva sobre as próximas eleições legislativas“Ele foi muito taxativo e a explicação que deu, é uma explicação discutível, ou seja, dizer que IVA mais baixo ou o IVA mais alto não influencia no autoconsumo, é não ter a noção de que nos grandes centros urbanos foi criado o verbo marmitar. Uma realidade que teve muito a ver com subida do IVA”.
Além do mais, na sua opinião é uma forma de dizer: “Vou cumprir a minha missão, vou fazer os apelos, vou fazer os encontros, as reuniões”, algo que, no fundo já tinha tentado “em 2013 para uma missão que não teve sucesso”.
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No entanto, o Presidente não pode “encostar uma pistola à nuca dos líderes dos partidos a dizer entendam-se e façam um acordo” e, desta forma, “a responsabilidade para bem ou para mal é dos partidos”.
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