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Manuela Ferreira Leite comentou, no programa “Política Mesmo” da TVI24, a entrevista de Pedro Passos Coelho à TVI.
Considerando que a entrevista desta quinta-feira não foi “muito diferente da entrevista que deu há duas semanas”, a comentadora afirmou que, no entanto, não gostou “de algumas respostas”.
Passos falou do futuro "sem dizer qual era o futuro".“[O primeiro-ministro] É uma pessoa que fala bem, que conhece os dossiers, que conhece os problemas, que tem a sua ideia muito determinada... Mas houve certas perguntas que eu não gostei da resposta", afirmou Ferreira Leite, tendo ainda acrescentado que "o primeiro-ministro mantém-se absolutamente fiel a manter-se a uma política que tem estado a ser seguida sem nenhuma alteração".
“Há uma percentagem enorme de pessoas que não foram afetadas no corte de pensões. (…) Mas esses mais pobres e essas pensões que não foram afetadas são aquelas pensões que para as quais as pessoas não contribuíram. Portanto, são aquelas pensões atribuídas pós 25 de abril e que foi dada uma pensão mínima a toda a gente e para as quais as pessoas não descontaram nunca. E portanto são pagas pela generalidade das pessoas. Não é sobre essas que se fala”.
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Passos Coelho foi bastante “corajoso”o que os restaurantes não aguentavam não era a falta de pessoal a comer"O crescimento não se vê do ponto de vista material. Não é um fantasma que aparece e nós localizar, olha lá está ele e está a avançar. O crescimento é algo que há-de surgir a propósito de quaisquer sintomas da economia."
As declarações de Cavaco Silvapresidente da República“em momento nenhum” disse “que não dá posse a Governo minoritário”."O que não aguentavam era a falta de lucro para conseguirem absorver um aumento de 23% quando não podiam repercuti-lo nas refeições porque senão, obviamente, as pessoas deixavam de lá ir".
"Ouvi mais do que uma vez a declaração do Presidente da República. Em momento nenhum o PR diz que não dá posse a Governo minoritário. Eu depreendo o contrário: culpa os partidos, diz que é uma responsabilidade dos partidos a eleição de um governo estável ou não estável” afirmou, acrescentando: “o que ele diz é: tomem cuidado com a campanha que fazem porque podem vir a precisar uns dos outros".
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Já sobre a dívida da Grécia, Ferreira Leite diz que o “primeiro-ministro não desmentiu que Portugal, Espanha e Irlanda não estiveram de acordo que neste momento se discutisse a dívida”.
qual é o motivo que leva a que o país não tenha interesse a que o país não tenha interesse em discutir a reestruturação da dívida“Não duvido. Acredito que o PM disse isso porque considera que é do interesse do país que não se discuta neste momento", afirma Manuela Ferreira Leite.
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