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Bragaparques: CDU mostra vídeo de apoio de PS e BE

Lisboa: em causa está a votação da permuta de terrenos do Parque Mayer

A CDU colocou no seu site na Internet vídeos da assembleia municipal em que foi aprovada, com os votos do PS e do BE, a permuta de terrenos do Parque Mayer, que originou o caso Bragaparques, noticia a Lusa.

Para a candidatura da CDU, liderada pelo comunista Ruben de Carvalho, a eleição intercalar de 15 de Julho «não pode ser separada do caso da permuta dos terrenos», «da investigação criminal que motivou, e da constituição do Presidente da Câmara e de outros dois vereadores como arguidos».

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O objectivo da divulgação das imagens é, refere a CDU, mostrar aos eleitores «o processo em si e as diversas responsabilidades que cada força política foi assumindo ao longo do processo».

«Chega-se ao cúmulo de uma força política que aprovou o negócio aparecer aos olhos de muitos como os responsáveis pelo processo judicial em curso», acrescenta a CDU, referindo-se ao Bloco de Esquerda, que votou, tal como o PS, favoravelmente a permuta, na reunião da Assembleia Municipal de 1 de Março de 2005.

Depois disso, nas autárquicas de Outubro desse ano, o BE elegeu um vereador, o independente José Sá Fernandes, que protestou desde o início da sua candidatura contra o negócio.

«Acho estranho que se procure trocar um terreno que vale milhões de euros por um que não vale nada», afirmou José Sá Fernandes numa entrevista ao programa da Rádio Renascença «Diga Lá Excelência», a 15 de Maio, quando divulgou ter aceite o apoio do BE para se candidatar.

O negócio foi investigado pela Polícia Judiciária e levou à constituição como arguidos, já em 2006, dos vereadores Gabriela Seara, Fontão de Carvalho, um director municipal e o ex-presidente da Câmara, Carmona Rodrigues.

O negócio entre a Câmara e a Bragaparques consistiu na permuta de terrenos municipais em Entrecampos com os terrenos do Parque Mayer, detidos pela empresa, que comprou ainda em hasta pública o resto do lote de terreno onde estava a antiga feira popular, ficando com a totalidade do espaço.

A venda do restante à P.Mayer, propriedade da Bragaparques, suscitou polémica, já que propostas mais altas foram retiradas da hasta pública e o direito de preferência então exercido pela Bragaparques foi contestado por toda a oposição do executivo camarário.

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