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PSD: Jardim disposto a assinar petição de Santana

O líder madeirense diz que o partido «está numa deriva ideológica» e necessita de um congresso «à porta fechada»

Alberto João Jardim apoia a realização de um congresso do PSD, «à porta fechada», antes das eleições no partido, está disposto a assinar a petição de Santana Lopes e aponta que o caminho para Portugal é a Aliança Democrática. Jardim considerou, depois de o já ter manifestado em artigo de opinião no Jornal da Madeira e no Diabo, que a ideia de Pedro Santana Lopes «foi boa, visto que, neste momento, em vez de o PSD andar dividido em grupos, grupinhos e grupelhos, o que tem a fazer é sentar e conversar uns com os outros», mas, realça, «não em reuniões notáveis que esse é um conceito hoje difícil de apurar».

«Tem que haver um congresso, o congresso é o órgão máximo do partido onde estão os representantes das bases e os principais responsáveis pelo partido e tem que se conversar desde a matriz ideológica do partido até aos objectivos para o País e, depois de tudo esclarecido, fazer, então, as eleições, saber o que se vai fazer, saber o que se vai votar, saber os objectivos», defende.

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O presidente do Governo Regional e do PSD-M ressalva, contudo, que o Congresso «tem de ser à porta fechada, não tem que haver, neste momento da vida do PSD, espectáculos mediáticos, tem de haver uma coisa serena, em que ninguém está a exibir -se para o exterior».

«Se for preciso eu assino, mas se é para fazer um congresso de porta aberta e um espectáculo mediático não contem comigo, não assino coisa nenhuma», disse.

Alberto João Jardim ressalva, no entanto, estar «muito longe deste PSD, estou muito longe daquela gente que hoje levou o PSD a isto e daquela gente que constitui facções». E considera que «a doença do PSD não está nos órgãos nacionais mas está nos órgãos territoriais intermédios».

«O partido está numa deriva ideológica, não sabe bem o que quer, uns dias é oposição, outros dias faz acordos com o PS, é preciso voltar a Sá Carneiro, é preciso voltar à Aliança Democrática», sustenta.

Para Jardim, «o partido é de raiz cristã social com o objectivo de criar uma sociedade social-democrata, o partido não é de esquerda na medida em que não está no caminho da construção de uma sociedade socialista, nem deve estar, e o partido não é liberal porque entende que o mercado tem de ser intervencionado e regulado pelo Estado democrático».

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