O ecologista neozelandês Peter Bethune foi condenado esta quarta-feira a dois anos de prisão com pena suspensa e a cinco anos de liberdade condicional por ter embarcado num navio japonês de caça de baleias, de acordo com a CNN.
Peter Bethune, de 45 anos, foi ainda processado por ter ferido no rosto um marinheiro japonês ao atirar um frasco de ácido butírico contra o baleeiro japonês «Shonan Maru 2» em águas da Antárctica, no passado mês de Fevereiro, como parte de uma campanha da associação ecológica «Sea Shepherd», com sede nos Estados Unidos.
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Durante o julgamento, no passado mês de Maio, Bethune afirmou não ter a intenção de ferir ninguém e disse acreditar que as garrafas de ácido butírico que lançou não eram tóxicas. O activista reconheceu ter atirado o ácido butírico para a embarcação, mas negou a acusação de agressões e ferimentos.
Bethune foi ainda acusado de ter entrado ilegalmente no baleeiro, ao cortar uma rede de proteção com uma faca, para protestar contra o naufrágio de seu veleiro, o «Ady Gil», depois de este ter colidido com o navio japonês.
Esta é a primeira vez que um activista da «Sea Shepherd» é julgado num tribunal criminal japonês na já longa batalha desta associação ecológica com os baleeiros japoneses nas águas geladas da Antárctida.
O fundador da «Sea Shepherd», Paul Watson, afirmou que a associação vai intensificar a luta contra a caça às baleias no Oceano Antárctico e salientou que «Pete Bethume é um herói na Nova Zelândia e em todo o mundo para as pessoas que querem ver o fim da caça às baleias».
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