Dias Loureiro confirmou esta quarta-feira que é arguido no processo de investigação ao Banco Português de Negócios. O ex-conselheiro de Estado admitiu aos jornalistas, numa curta declaração, que foi constituído arguido, e que lhe foi aplicada a mais leve medida de coacção, Termo de Identidade e Residência.
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O passado de Dias Loureiro (vídeo)
O antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios garantiu aos jornalistas que não cometeu «nenhuma irregularidade» e, à semelhança do que tinha dito na audição da comissão de inquérito ao BPN, admitiu que não conhecia todos os contornos do negócio da Biometrics, um dos dois pelo qual está a ser investigado pelo Ministério Público.
«Só hoje é que percebi alguns dos contornos do negócio da Biometrics, que me passaram ao lado», disse aos jornalistas, sublinhando que não será «ouvido por mais ninguém», e recusando-se a responder a mais questões.
PGR confirma inquirição a ex-conselheiro de Estado
Nesta investigação, noticia o semanário «Sol», estão dois negócios relacionados com o caso BPN. A edição online do semanário refere que o antigo administrador da SLN foi ouvido sobre a compra em 2001 da empresa Biometrics, em Porto Rico e a venda da Redal, concessionária de águas em Marrocos.
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