O facto de a Autoridade da Concorrência (AdC) já ter terminado a investigação à formação do preço dos combustíveis, pedida pelo Governo, não significa que o sector não continue a ser vigiado.
Aliás, o ministro da Economia até fica satisfeito se a AdC continuar «de olho» no mercado.
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«A vigilância vai continuar apertada. O Governo não impõe quaisquer limitações às investigações da Autoridade da Concorrência. Que investigue. Quanto mais informação tivermos, melhor», disse.
O ministro, que falava numa comissão parlamentar, a mesma onde o presidente do regulador tinha estado a apresentar as conclusões do seu estudo durante a manhã, mostrou-se satisfeito com os resultados obtidos.
«É uma matéria que estava a suscitar muita preocupação entre os portugueses e assim ficamos todos mais tranquilos, por sabermos que não existe concertação de preços», disse Manuel Pinho, à saída da Comissão, demonstrando a sua convicção de que não existe de facto cartelização. «Quem sou eu para estar a duvidar da Autoridade da Concorrência, que é uma entidade absolutamente séria e independente? Se a Autoridade da Concorrência diz que não há concertação de preços, eu acredito».
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