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Tríptico «Vanitas» de Paula Rego na Gulbenkian

Obra vai ficar em exposição permanente Centro de Arte Moderna

O tríptico «Vanitas», uma das últimas obras de grandes dimensões da pintora Paula Rego, radicada em Londres, foi inaugurado quinta-feira à noite no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, em Lisboa, onde ficará em exposição permanente, noticia a agência Lusa.

Trata-se de um tríptico encomendado pela própria Gulbenkian para assinalar os 50 anos da sua fundação, em 2006, que se inspirou num conto de Almeida Faria, «Vanitas, 51 Avenue d¿Iena».

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O painel central, com 1,3 metros por 1,20 metros, é um pouco maior que os outros dois, que têm 1,10 metros por 1,30 metros.

Rui Vilar, presidente do Conselho de administração da Fundação Gulbenkian descreveu «Vanitas» como um «acontecimento», deixando ao cineasta e encenador Jorge Silva Melo a tarefa da sua apresentação perante as muitas dezenas de convidados, entre os quais o secretário de Estado da Cultura, embaixadores e diversas personalidades ligadas à política e às Artes.

O director do Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, Jorge Molder, salientou à agência Lusa o contributo de continuidade que representa «Vanitas» no património do Centro relativamente a Paula Rego, no que «é mais um matrimónio» da sua instituição com a artista.

Paula Rego falou da simbologia presente nos três quadros, salientando, divertida, que eles continham elementos tipicamente portugueses «como a marafona e a louça das Caldas».

Almeida Faria lembrou que o seu conto encontrou como «consorte» a pintura de Paula Rego, e desejou que «este conto de fadas» - o seu livro e o tríptico - «sejam felizes para sempre».

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O escritor apontara já esta obra de Paula Rego «como uma reflexão visual acerca do próprio conceito de vanitas enquanto precariedade da nossa frágil existência humana».

Paula Rego, 71 anos, é um dos nomes femininos da pintura portuguesa com maior projecção internacional, juntamente com Helena Vieira da Silva.

Estudou na década de cinquenta em Londres, onde ainda vive, e fez a primeira exposição individual em 1981.

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