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Assalto a casa e escritório de Sá Fernandes

Advogado evitou estabelecer quaisquer ligações com o caso Bragaparques

A casa e o escritório de Ricardo Sá Fernandes foram terça-feira assaltados, mas o advogado evitou estabelecer neste momento quaisquer ligações com o caso Bragaparques, em que ajudou a Polícia Judiciária nas investigações, noticia a Lusa.

«Espero que não tenha nada a ver com o caso Bragaparques, não sei se foi coincidência, o que é certo é que nunca tinha sido vítima de um assalto deste género», disse Sá Fernandes à agência Lusa.

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O advogado teve um papel importante nas investigações do caso Bragaparques ao comunicar à PJ uma alegada tentativa de corrupção de José Sá Fernandes, seu irmão e vereador da Câmara Municipal de Lisboa por parte do gerente da empresa.

Ricardo Sá Fernandes, garantiu que «do ponto de vista de informações relevantes, os assaltantes não levaram nada», dizendo também não poder, para já, estabelecer um elo de ligação definitivo entre os dois assaltos.

«Se a intenção dos assaltantes for intimidar-me quero dizer que este caso incomoda-me, mas não me intimida», frisou. Sá Fernandes revelou, contudo, que tem em mão assuntos que podiam ser objecto de intimidação.

«Fui vítima de um duplo assalto. Assaltaram a minha casa entre as 10:00 e as 12:00 de terça-feira e o escritório entre as 20:00 e as 07:00 de manhã», explicou.

Os assaltantes aproveitaram as duas horas de intervalo entre a saída de casa de Ricardo Sá Fernandes e a chegada da empregada para levarem vários objectos de algum valor, escusando-se o advogado a relevar se entre estes estavam computadores ou outro material de trabalho.

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Só levaram monitores

A advogada Rita Matias, que partilha o escritório de advogados com Ricardo Sá Fernandes, disse à agência Lusa que os assaltantes apenas levaram dois monitores de computador.

«Os assaltantes entraram por uma janela e levaram, de uma sala de estagiários, dois monitores de computador, mas sem qualquer tipo de informação», afirmou, acrescentando que, por isso, está afastada a hipótese de o assalto ter algo a ver com o caso Bragaparques, relacionado com a permuta de terrenos da Feira Popular de Lisboa e do Parque Mayer.

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