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Perdida para sempre?

Bebé foi levada do Hospital de Penafiel há quase um ano. Divulgação de imagens de possível suspeita de nada serviu. «Todas as pistas são seguidas», garante a Judiciária. Caso pode ficar aberto durante dez anos

A 17 de Fevereiro faz um ano que Maria Isaura viu Andreia pela última vez. O caso da bebé com apenas três dias que desapareceu do Hospital Padre Américo, em Penafiel, é um processo em aberto e assim pode continuar durante os próximos 10 anos. A divulgação de imagens de possível suspeita não trouxe «frutos».

«O processo continua em aberto e não há novos indícios. No entanto, todas as pistas são seguidas para averiguar se há alguma relação», adiantou ao PortugalDiário fonte da directoria do Porto da Polícia Judiciária.

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As últimas informações trouxeram os inspectores a Lisboa para seguirem o rasto de Andreia, mas mais uma vez foi em vão. «Continuam a ser efectuadas diligências, mas até ao momento não há nenhum suspeito. O caso só prescreve ao fim de 10 anos», explicou.

Uma das principais pistas que a PJ teve acesso veio das imagens de vídeovigilância das câmaras de segurança do hospital. No vídeo surge uma mulher, que aparenta ter entre 35 a 40 anos, e que não a PJ não conseguiu identificar. As imagens foram divulgadas para que a possível suspeita pudesse aparecer.

«Não recebemos praticamente pistas e nenhuma informação permitiu identificar a mulher. Estávamos à espera de uma avalanche de informações, mas não foi o que aconteceu», esclareceu a mesma fonte.

As imagens foram divulgadas quatro meses após o desaparecimento da bebé, o que pode explicar a ausência de informação. «A mulher não é suspeita e a divulgação do vídeo podia ser uma violação dos dados pessoais». O Ministério Público viu-se confrontado com a dúvida e só ao fim de meses permitiu a divulgação.

Sem avanço continua também o processo de indemnização contra o hospital. «O inquérito da Inspecção-Geral de Saúde ainda não está concluído. Está a ser efectuado um requerimento para a consulta. Espero ter o processo em Tribunal no final de Março», adiantou ao PortugalDiário Adriano Santos, advogado dos pais da bebé.

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