Já fez LIKE no TVI Notícias?

Gang do Multibanco «apanhado»

Um dos grupos mais perigosos e violentos dos últimos tempos foi, finalmente, desmantelado. Operação conjunta de todas as forças policiais, conseguiu pôr fim a seis meses de terror no norte do país

Efectuaram mais de uma dezena de assaltos a caixas Multibanco, actuavam em grupos de dez elementos, por vezes encapuzados, e não hesitavam em disparar. A GNR matou dois suspeitos em Maio e, esta quarta-feira, a Policia Judiciaria, juntamente com a PSP e a Guarda puseram fim a seis meses de terror, na zona norte do país.

«Era um grupo extremamente violento. Num dos assaltos agrediram violentamente um vigilante e noutro receberam militares da GNR a tiro», explicou ao PortugalDiário fonte oficial da Policia Judiciária.

PUB

As últimas detenções, de um conjunto que «ronda uma dezena de suspeitos», ocorreram esta terça-feira, em Avanca. A Policia Judiciária, apoiada por um forte dispositivo de segurança da GNR e da PSP, entrou num acampamento de ciganos e deteve o cabecilha do grupo, juntamente com mais quatro elementos.

«A operação decorreu sem qualquer problema e não houve tiros, nem feridos», esclarece a Judiciária que acrescenta: «Não há ainda indícios que este grupo seja responsável ou suspeito de homicídios».

Os detidos têm entre 25 e 45 anos e depois de presentes a tribunal, esta quarta-feira, foi decretada a prisão preventiva para todos. O gang actuava quase sempre da mesma forma. «Utilizavam umas ferragens para puxarem as caixas ATM e depois com o auxílio de um reboque ou uma carrinha arrastavam as mesmas. Depois, noutro local, abriam e retiravam o dinheiro abandonando a caixa», adiantou.

Os assaltos foram efectuados desde o início do ano em Águeda, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga e, a grande maioria, na área do grande Porto.

A PJ está ainda a recolher provas e, segundo o PortugalDiário apurou, ainda não foram apreendidas armas, mas sim outro tipo de provas.

A PSP, a GNR, a directoria do Porto e de Aveiro da PJ trabalharam em conjunto neste processo. Isto nem sempre acontece, mas foi necessário devido à dimensão do gang, assim como a sua área de actuação. Foram levadas a cabo várias operações, que foram apanhando elementos, e enfraquecendo a actuação. «Eles era muito perigosos e, como tal, andava toda a gente atrás deles», sustentou outra fonte policial.

PUB

Últimas