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Análise de Sócrates sobre exames é «preocupante»

Considerar que os erros são habituais é inaceitável, diz Portas

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, considerou hoje «preocupante» a forma como o primeiro-ministro, José Sócrates, em entrevista à SIC, analisou a situação do desemprego e os erros dos exames escolares.

«Ontem [quarta-feira] os portugueses perceberam que os 150.000 empregos prometidos em campanha eleitoral não eram uma promessa mas um objectivo», salientou Paulo Portas, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com as estruturas concelhia e distrital do CDS-PP de Lisboa.

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O líder do CDS-PP sugeriu que, no futuro, «de cada vez que o primeiro-ministro colocar um cartaz vai ter de pôr um asterisco para as pessoas perceberem que o que lá está não é para cumprir».

«Tirando a ironia, percebemos que com este crescimento económico diminuto não vai haver diminuição do desemprego", lamentou.

Erros nos exames escolares

Sobre os exames escolares, Portas reiterou a sua defesa de introdução de exames nacionais no 4º e 6º anos de escolaridade e criticou as declarações de José Sócrates na entrevista televisiva.

«O que eu não posso aceitar é que o primeiro-ministro diga com um ar um pouco displicente que erros nos exames sempre houve», criticou.

«Mesmo que sempre tenha havido, só significa que o Ministério da Educação tem de ter mais cuidado na forma como os exames são feitos», aconselhou o presidente dos democratas-cristãos.

Portas voltou a sugerir que, para evitar a repetição de erros nos exames escolares, o Governo proceda à certificação dos professores que fazem os exames ou nomeie uma entidade independente ou crie um banco de perguntas que contenha as questões susceptíveis de saírem nos exames.

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A propósito da mesma entrevista à SIC, em que o primeiro-ministro se confessou surpreendido pela contratação de crianças como figurantes numa iniciativa governamental, o líder do CDS reiterou a intenção do seu partido pedir explicações ao Governo, sob a forma de um requerimento entregue no Parlamento.

«O grupo parlamentar do CDS vai perguntar quantas vezes os anúncios políticos do Governo foram concessionados a empresas publicitárias e quantas vezes recorreram a figurantes», detalhou Portas.

Para o líder do CDS-PP, o mais preocupante neste caso «é o uso de crianças como elementos decorativos» em actividade de propaganda do Governo.

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