Miguel Relvas ia falar da reestruturação da RTP na conferência sobre o jornalismo nos próximos 20 anos, organizada pela TVI.
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares foi convidado para o encerramento da conferência, mas não conseguiu ler o discurso que tinha preparado e que tinha nas mãos.
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O responsável governamental com a tutela da comunicação social reconhece que «o jornalismo vive uma crise complexa, cujas consequências são difíceis de prever ao longo da próxima década». Relvas debruça-se sobre as dificuldades financeiras dos meios de comunicação social, mas não queria deixar passar a oportunidade de falar da RTP, reafirmando que «nos primeiros dias de março será tornado público o projeto de restruturação da RTP».
Em 13 páginas, Miguel Relvas pretendia falar sobre a associação cada vez maior entre empresas de tecnologia e empresas de conteúdos para «reafirmar a necessidade de uma empresa com grande vocação para a produção de conteúdos de informação e entretenimento, como a RTP, precisar de encontrar um parceiro tecnológico se quiser singrar neste novo mundo da distribuição.»
Na conferência dos 20 anos da TVI, o ministro adjunto e da comunicação social queria também deixar uma mensagem: «Uma RTP mais competitiva não são más notícias para a TVI, porque é minha convicção que um mercado robusto só é possível com empresas robustas».
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