Finda a presidência da União Europeia, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) espera capitalizar a «grande visibilidade de Portugal para reforçar» as relações com os outros países, e aponta baterias para a comunidade e língua portuguesa. Serão as grandes as prioridades do MNE, patentes no âmbito do Orçamento de Estado para 2008.
Para a promoção da língua, o MNE vai criar um fundo específico de apoio ao acesso ao ensino do português e à educação nos País Africanos de língua Oficial Portuguesa (PALOP).
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A estrutura do ensino de língua portuguesa no estrangeiro será reorganizada em 2008, uma área que passará a ser tutelada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e não pelo Ministério da Educação, como até à data. Esta é uma das alterações programadas, numa fase de transição, em que se está a proceder à revisão da lei orgânica do Instituto Camões.
A Escola Virtual, projecto lançado pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas para promover o ensino escolar através da Internet (incluindo o Português na diáspora) estará a funcionar em Março, altura em que ficarão disponíveis os programas de todos os anos, até 12.º.
Capitalizar prestígio da presidência da UE
Com o prestígio granjeado com a presidência, o MNE vai tentar manter e reforçar a grande visibilidade política que a presidência implicou, designadamente ao nível dos fóruns multilaterais. Nesse contexto, e já que Portugal vai presidir à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2008, à Ibero-Americana em 2009 e à Cimeira da NATO prevista para 2010, Lisboa tenciona continuar a aproveitar para promover a sua candidatura ao Conselho de Segurança da ONU para o biénio 2011-2012.
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