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O primeiro-ministro António Costa admite que a venda da participação do Estado no Banif ao Santander Totta “tem um custo muito elevado para os contribuintes”, mas defende que é melhor de entre todas as soluções avaliadas.
“Esta venda tem um custo muito elevado para os contribuintes. Mas é, no quadro das soluções hoje possíveis, a que melhor defende o interesse nacional.”
“A opção do Governo e do Banco de Portugal foi tomada tendo em conta a proteção dos depositantes, a defesa dos postos de trabalho, a salvaguarda da economia, em especial das regiões autónomas e a defesa da estabilidade do sistema financeiro”, garante António Costa.
“A solução a que foi possível chegar protege integralmente, tal como garanti anteriormente, todos os depósitos, incluindo as poupanças dos emigrantes portugueses confiadas ao Banif fora do território nacional”, reforça António Costa.
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“Manter-se-á o normal funcionamento dos serviços até agora prestados pela instituição. Os clientes podem realizar todas as operações como habitualmente quer aos balcões quer nos canais eletrónicos. Os clientes do Banif passam a ser clientes do Banco Santander Totta e as agências do Banif passam a ser agências daquela instituição”, esclarece.
Na sexta-feira, o Banif recebeu seis propostas de compra da participação do Estado. Entre os interessados, para além do Santander, estava o também espanhol Popular, a gestora de fundos Apollo Global Management e um fundo chinês.
As ações do Banif estão suspensas de negociação desde quinta-feira, por decisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que disse estar a aguardar a “prestação de informação relevante” sobre o processo de venda. Quando foram suspensos, os títulos estavam a valorizar 43% para 0,002 euros (0,2 cêntimos).
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