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Combate ao Estado Islâmico: Portugal «já decidiu»

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Ministro da Defesa afirmou que a proposta será apresentada em breve no Conselho de Defesa Nacional

O ministro da Defesa afirmou esta sexta-feira que o Governo já decidiu os termos da participação de Portugal na coligação para combater o autoproclamado Estado Islâmico e que a proposta será apresentada em breve no Conselho de Defesa Nacional.

O ministro da Defesa Nacional afirmou que o Governo «já decidiu» mas recusou adiantar qual é a proposta que o executivo vai apresentar no Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) ou se o envio de forças militares para o terreno é uma possibilidade.

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«Será uma participação que honra os compromissos internacionais», disse.

«O momento indicado é o Conselho Superior de Defesa Nacional. Nessa altura saberão qual será a participação de Portugal numa coligação que visa estancar também uma fonte de terrorismo que constitui uma ameaça a todo o flanco sul da Europa e consequentemente a Portugal», afirmou.

José Pedro Aguiar-Branco acrescentou que a participação de Portugal naquela coligação bem como o mapa das Forças Nacionais Destacadas em 2015 será aprovado na próxima reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido pelo Presidente da República e que se realizará «provavelmente até ao final do ano».

Em declarações aos jornalistas no final de uma cerimónia evocativa da participação portuguesa na missão da NATO no Afeganistão, junto ao Museu do Combatente, em Belém, Lisboa, Aguiar-Branco sublinhou que, «do ponto de vista financeiro, estão assegurados os meios para uma participação de Portugal ao mesmo nível» que em 2014, nas missões da NATO, Nações Unidas e União Europeia.

No passado dia 11 de novembro, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, admitiu que Portugal possa prestar "apoio de outro género" às Forças Armadas dos Estados da coligação internacional que combate o grupo radical Estado Islâmico, excluindo o envolvimento nacional nos combates.

«Portugal declarou já não tomar parte em ações de combate, o que não exclui, face à ameaça real e direta que esta organização representa também para a Europa e para a Península Ibérica, que não venha a prestar apoio de outro género às forças armadas dos Estados da coligação», disse Rui Machete.

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