Aguiar Branco, líder parlamentar do PSD negou que o partido esteja a explorar o caso «Face Oculta» e defendendo que a intervenção de Pacheco Pereira foi sobre a nomeação dos gestores públicos e que esse debate é necessário, escreve a Lusa.
No final da primeira parte do debate do Programa do Governo Aguiar Branco foi questionado pelos jornalistas sobre a intervenção do deputado social-democrata Pacheco Pereira. Questionado se essa intervenção não contrariou a sua afirmação de que o PSD não iria explorar o caso o líder parlamentar laranja respondeu: «Mas nós não estamos a explorar».
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«Pacheco Pereira coloca a questão no combate à corrupção, não individualiza», não perguntou «quais as medidas a tomar em relação ao caso concreto» do processo «Face Oculta».
«A pergunta do deputado Pacheco Pereira vai na linha de saber, em concreto, então, quais as medidas que devem ser aplicadas nesse combate à corrupção» e foi feita «em geral» sobre «a responsabilidade política pela nomeação para empresas públicas», defendeu.
Interrogado se, no seu entender, quem nomeia os gestores públicos deve ser responsabilizado, o líder parlamentar do PSD respondeu: «Que é necessário que esse regime jurídico seja revisto e que seja colocada essa questão no debate político parece-me indiscutível».
Para Aguiar Branco, os códigos de conduta para as empresas públicas propostos por Sócrates «são necessários, mas são insuficientes» para combater a corrupção e o que se espera do Governo é uma posição sobre, «por exemplo, a criminalização do enriquecimento injustificado» ou sobre a referida questão da «responsabilização dos titulares dos cargos políticos nas nomeações».
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