O ministro da Defesa afirmou não temer «absolutamente nenhuma tensão» nas Forças Armadas devido à decidida redução de efetivos, porque a reestruturação foi «trabalhada em conjunto».
Segundo a reestruturação aprovada na quinta-feira em conselho de ministros, as Forças Armadas vão ter de reduzir os seus quadros permanentes em 230 efetivos até dezembro de 2013 eliminando 11 postos de oficial-general, que passam de 78 para 67.
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«Quer no que diz respeito às promoções que aconteceram, quer no que diz, agora, respeito à redução [de efetivos] até 2013, sobretudo até a nível de oficiais generais, foi trabalhada em conjunto com as chefias militares e, portanto, não temo absolutamente nenhuma tensão a esse propósito», disse José Pedro Aguiar Branco em Paços de Ferreira, citado pela agência Lusa.
O ministro explicou que «há dois momentos na reestruturação das Forças Armadas: um mais profundo, que está a ser trabalhado com as chefias num âmbito mais alargado; e esta redução intercalar, que visa fixar os efetivos até ao final de 2013, com uma redução significativa, de cerca de 14 por cento, ao nível dos oficiais generais, e que foi trabalhada em conjunto com as chefias militares».
Questionado pela agência Lusa sobre as críticas de várias associações de alunos relativamente à fusão, em estudo pelo Ministério da Defesa, dos estabelecimentos militares de ensino, o ministro disse encará-las ¿com naturalidade¿.
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