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Ministro recusa «filosofia de cortes» nas Forças Armadas

Aguiar Branco remete anúncio da reestruturação para apresentação do OE

O ministro da Defesa recusou esta sexta-feira que a reestruturação das Forças Armadas esteja a ser feita numa «filosofia de cortes». José Pedro Aguiar Branco remeteu o anúncio dos pontos que deverão ser revistos para a altura da apresentação do Orçamento de Estado.

«Essa é matéria que tem os seus momentos de desenvolvimento, que em primeiro lugar é anunciada pelo senhor primeiro-ministro, que é trabalhada com a pilotagem do senhor ministro das Finanças e que tem o seu momento oportuno para apresentação», sublinhou.

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Aguiar-Branco falava aos jornalistas à margem da cerimónia do balanço dos primeiros três meses da época balnear, que decorreu na praia de Cabanas, em Tavira.

«Quando for apresentado o OE teremos a situação objetiva, definitiva, sem ser especulativa e sem obedecer a interesses que não são os interesses nacionais», acrescentou.

O ministro da Defesa recusou ainda que estejam em perspetiva mais cortes do que se estava à espera. No entanto, não confirmou que haja efetivos a passar à reforma antecipada, porque essa «não é uma situação que possa ser vista avulso».

«A filosofia não é uma filosofia de cortes, é uma filosofia de nós fazermos uma racionalização dos meios que temos disponíveis, fazer uma reforma que vise acabar com as duplicações onde elas existam», referiu.

O ministro disse ainda que Portugal está no «top ten» mundial dos países com menor taxa de mortalidade nas praias.

De acordo com dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) relativos aos primeiros três meses da época balnear, morreram afogadas nas praias portuguesas nove pessoas.

«Estamos seguramente no 'top ten', julgo que estamos no pódio e o esforço é para chegar à medalha de ouro», concluiu.

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