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Sócrates é «perigoso», diz Jardim

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Está a construir «um estado policial» e «totalitário». Medidas são «fascistas» e «mafiosas». Por isso, pede uma banhada nas próximas legislativas

O presidente do PSD/Madeira afirmou sexta-feira, no Porto Santo, que o primeiro-ministro é «perigoso» e defendeu «um movimento nacional que retire a concentração de Lisboa e dê voz ao resto do país», noticia a Lusa.

José Sócrates foi o alvo das críticas do comício do PSD/Madeira na Ilha Dourada, que é considerado a «rentrée» política dos sociais democratas nesta Região Autónoma, que encheu o Largo das Palmeiras, o centro da cidade no Porto Santo.

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Jardim surgiu no palco bem disposto, ao pulos ao som do «quem não salta não é da jota» e do «glorioso PSD», começando por anunciar a recandidatura do actual presidente da Câmara Municipal desta ilha, Roberto Silva, nas próximas eleições autárquicas de 2009.

«José Sócrates é perigoso porque está muito discretamente a construir um estado policial» em Portugal, disse Jardim, utilizando expressões como «fascistas», «mafiosas» e «intuitos ditatorias» para classificar as posições assumidas pelo primeiro-ministro.

Realçou que no meio das suas políticas e das ditas «causas fracturantes», Sócrates «esconde um projecto totalitário, reforçando os poderes da polícia e concentrando o grande capital».

«Nós temos de mudar isto e fazer uma forte campanha eleitoral para dar uma banhada nas próximas eleições», sustentou, adiantando ser «tempo de haver oposição em Portugal».

Jardim defendeu ser necessário «mudar Portugal, não apenas no governo, mas o sistema político que dá de comer a muitos medíocres e oportunistas».

«Haverá um novo movimento político nacional para retirar a concentração financeira de Lisboa, dando voz ao resto de Portugal, que faça a distribuição justa da riqueza», afirmou o líder madeirense.

Jardim criticou ainda a injustiça do tratamento dado à Madeira pelo governo central, realçando que esta região «nunca traiu, nunca criou a Portugal os problemas que surgem noutras regiões», apontando os casos dos conflitos em Espanha com o país Basco, França com a Córsega ou Rússia com a Geórgia.

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