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Saúde: «Agilizar concursos nacionais»

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PSD entregou requerimento na AR para Governo apressar concursos de especialistas em medicina geral e familiar

O PSD recomendou, esta quinta-feira, ao Governo que agilize a colocação dos especialistas em medicina geral e familiar no Serviço Nacional de Saúde e que os concursos para a sua integração sejam de âmbito nacional, escreve a Lusa.

Através de um requerimento entregue no Parlamento, o PSD recomenda ainda eliminar os critérios de valorização para efeitos de concurso que tenham como base a integração ou não numa unidade de saúde familiar (USF).

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Em declarações aos jornalistas, a este propósito, a deputada do PSD Rosário Águas qualificou de «uma coisa extraordinária» o anúncio feito hoje pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, de que «97 especialistas destes que acabaram a especialidade há quinze dias a eles já estavam integrados».

«Será que estes 97 médicos agora entram nos quadros pura e simplesmente sem concurso? É uma dúvida que deve ser posta», considerou a ex-secretária de Estado da Administração Interna.

Quanto ao requerimento do PSD, Rosário Águas disse que este tem como objectivo «que os concursos que, de tempo a tempo, são abertos para integrar no Serviço Nacional de Saúde os profissionais de saúde na área de medicina geral e familiar de forma aconteçam de mais rápida, ou seja, encurtando o tempo que medeia entre a sua especialidade e a sua integração nos quadros dos serviços que deles precisam».

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«O tempo que ocorre entre uma coisa e outra chega a demorar um ano, isto numa área de especialidade médica em que as carências são na ordem das muitas centenas de médicos», apontou, dizendo que presume que durante este período de tempo os especialistas «continuam com o estatuto de internos».

A deputada e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD assinalou que o PSD recomenda também ao Governo «alterar algumas regras no que diz respeito aos concursos».

«Hoje os médicos, ao concorrer para estes cargos, concorrem nas administrações regionais de saúde (ARS) de origem em que fizeram o seu internato. Ora, nós achamos que isso não tem qualquer sentido, achamos que os concursos devem ter como base um levantamento a nível nacional e que o sítio onde cada médico fez o seu internato não deve condicionar o local onde ele deve ser colocado», disse.

«Portugal tem, para além das carências de médicos, uma profunda desigualdade na sua distribuição geográfica. Esta pequena grande alteração nos concursos podia contribuir para amenizar as diferenças e a falta de equidade que existe», defendeu.

Questionada se no entender do PSD as vagas para a especialidade de medicina geral e familiar ou as vagas para os cursos de medicina devem ser aumentadas, Rosário Águas disse que não deve ser um partido da oposição a «dizer quantas é que devem ser as vagas».

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