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Costa pondera "compromissos", mas não com a direita

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Candidato a primeiro-ministro admite que "o ideal" é ter maioria absoluta. Se vitória vier "a saber a pouco", haverá menos condições para executar o programa, que fez questão de trazer impresso para a entrevista na TVI

Questionado por Judite Sousa sobre se admite governar em minoria tal como António Guterres em 1995, António Costa disse que "o ideal é que haja maioria". Costa levou consigo o programa eleitoral do PS, impresso. "As pessoas podem guardar e daqui a um ano perguntar, o que fez, porque fez, o que não fez". Fica o desafio, caso ganhe as eleições.

António Costa reafirmou esta quinta-feira, em entrevista à TVI, o desejo de alcançar uma maioria absoluta, ainda para mais depois de ver na última sondagem da Intercampus ter reafirmado a vontade que os portugueses de um governo assim. O PS está à frente, mas se as eleições fossem hoje, ainda não conseguiria esse pleno. Se ganhar e a vitória ficar aquém do objetivo, haverá "menos condições" para governar e o líder do PS coloca em cima da mesa a possibilidade de compromissos. Mais à esquerda ou mais à direita? Com PSD e CDS-PP é que não

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"Tenho deixado muito claro. O país o que nos pede é que mudemos de política e não é possível mudar com quem tem estado no poder. Seria um contrassenso o partido socialista propor-se ganhar as eleições para prosseguir esta política que as pessoas querem mudar"

E voltou a repetir o que tem dito nos últimos tempos: "a maioria é condição necessária mas não é suficiente". Daí a necessidade de "compromissos alargados, concertação social estratégica". A maioria absoluta não pode, por isso, , "ser vista como autossuficiência".

Costa não definiu com que partidos, em concreto, estaria disponível para encetar esses compromissos. Só deixou bem claro que "quem quer ter a continuidade" da política atual "vota na direita". "Quem quer mudar tem uma alternativa: vota em nós".

"Precisamos de uma vitória que nos permita cumprir com os portugueses o programa que apresentámos. Se souber a pouco, o que significa é que teremos menos condições para executar o programa. O país não precisa de acrescentar à crise e sobressalto permanente, uma crise política. Precisamos de fazer mudança política, uma alternativa diferente, que faça melhor, mas que possa fazer", argumentou.

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"A melhor solução é eleições não resultarem incerteza. Temos Presidente da República em final de mandato que já veio dizer que não aceita governo de minoria"

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