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"Foi muito duro" para Costa fazer campanha com Sócrates preso

Carlos do Carmo é amigo pessoal do candidato a primeiro-ministro e não poupa críticas ao PS, apontando o dedo à candidatura "atrás das costas" de Maria de Belém às Presidenciais

Embora sem referir o nome de Maria de Belém, presente no púlpito do almoço-comício, o fadista apontou-lhe o dedo por se ter colocado na corrida às Presidenciais depois de Sampaio da Nóvoa. No início da intervenção, Carlos do Carmo começou por fazer uma "declaração de interesses", dizendo que é amigo pessoal de António Costa e que não é militante do PS.

José Sócrates foi um dos fantasmas que ensombrou esta campanha eleitoral. No último dia na estrada, em Lisboa, Carlos do Carmo não teve problemas em falar do ex-chefe de Governo socialista, no famoso almoço da Trindade. Ao mesmo tempo, disparou em críticas sobre o clima que se vive dentro do PS. 

"Foi muito duro para o António Costa fazer uma cmapnha com o ex-primeiro-ministro preso e com camaradas do partido a darem entrevistas e a deitarem-no sistematicamente abaixo". 

"Com toda a minha franqueza, nas costas de António Costa apresentou-se uma candidatura a Belém. Que as pessoas do PS coloquem o país acima do seu partido"

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Também condenou a situação em que a coligação deixou o país, a dois dias das eleições. Em tom poético, foi duro: "Esta a mais soez e mais torpe manipulação" que já viu numas legislativas em Portugal.

"Não queria estar no lugar dele. Vai herdar um país com as contas marteladas e problemas seríssimos que só se resolvem com uma boa equipa", advertiu. 

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