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Grécia é a ilustração do que seria Portugal "se não houvesse o PS"

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António Costa afirmou que os socialistas oferecem uma alternativa que rompe com a austeridade, mas que "não se mete em aventuras"

É por este motivo, de acordo com o secretário-geral do PS, que o partido se empenha em "afirmar uma alternativa de confiança", uma vez que "rompe com a austeridade e faz diferente", mas "não se mete em aventuras e não nos faz sair da Zona Euro". No entanto, o líder do PS garante que há alternativa se, "em vez de sentar Pedro Passos Coelho, se sentar o líder do PS e defender em Bruxelas uma política diferente daquela política que a direita defende". Tempo ainda para críticas à governação de direita que acusou de" falar com toda a hipocrisia da grande prioridade que é necessário dar à natalidade e procura apresentar 80 medidas para promover a natalidade". Para o líder socialista apostar "na formação e na educação, nas políticas de emprego e de combate à precariedade, numa nova geração de políticas de habitação é absolutamente central para dar esperança, para dar confiança à juventude portuguesa".

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O secretário-geral socialista, António Costa, considerou este sábado que a situação na Grécia é a "dramática ilustração" do que aconteceria em Portugal sem o PS, garantindo uma "alternativa de confiança" que rompe com a austeridade sem se meter em aventuras. Costa discursava durante o encerramento do II Fórum dos Movimentos Sociais, promovido no Porto pela Juventude Socialista, onde destacou que as últimas semanas na Grécia têm sido "a dramática ilustração do que seria a situação em Portugal se não houvesse em Portugal o PS" e o país estivesse assim condenado "a ter de escolher a continuidade da austeridade que a direita defende ou a rutura com o euro que a esquerda radical defende".

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"A verdade é que há alternativa e tem de haver alternativa porque a Grécia é mesmo o melhor exemplo de como a austeridade não resolveu nenhum problema. Mas a Grécia também é bem a ilustração de que a saída do euro para resolver os problemas é uma ilusão falsa, porque a saída do euro só significa empobrecer ainda mais quem já empobreceu o bastante e demais com a própria austeridade."

António Costa falou ainda de alguns mitos que se criaram sobre a Europa e esclareceu que "decidir quem governa em Portugal determina saber quem se senta à mesa no Conselho Europeu em Bruxelas", sendo, na sua opinião, a escolha "muito simples".

"Quem votar na coligação de direita, vota para que, em Bruxelas, fale em nome de Portugal o Dr. Passos Coelho e o que dirá é que quer austeridade para a Grécia, para a Espanha, para a Irlanda, para a Itália, porque quer superausteridade para Portugal."

Numa sala cheia de jovens, António Costa considerou que haver mais representantes desta faixa etária na Assembleia da República, "a serem a voz direta da juventude é absolutamente essencial".

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"Se há algo que eu gostaria muito que fosse possível o PS conseguir fazer no próximo processo de elaboração de listas para a Assembleia da República é poder dar um sinal muito claro à sociedade e à juventude portuguesa que no PS nós damos voz aos jovens e os jovens participam dando não só opiniões mas participando, votando, decidindo, construindo as políticas que nós queremos realizar no próximo ciclo de governação."

"Nós devemos dizer à direita uma coisa simples: concentrem-se no essencial. Não há natalidade sem estabilidade, não há estabilidade sem confiança e não há confiança sem emprego. É, portanto, aqui onde se têm que concentrar é no emprego, no emprego, no emprego."

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