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"Sabemos que o mundo não se torna cor-de-rosa de um dia para o outro"

Primeiro-ministro disse que do lado do Governo "há confiança, determinação e muita vontade de que a esperança possa crescer no país"

Numa mensagem mais política, António Costa disse depois de que do lado do Governo "há confiança, determinação e muita vontade de que a esperança possa crescer no país e ser partilhada por todos". Depois, Costa dirigiu-se especificamente ao grupo de cantares de Vila Nova de Gaia, citando um provérbio popular: "Quem canta seus males espanta e, por isso, o vosso cantar já muitos males espantou".

O primeiro-ministro assegurou esta quarta-feira que o seu Governo está confiante e determinado em levar a esperança ao país, num breve discurso em São Bento após um grupo de Vila Nova Gaia lhe ter cantado as Janeiras.

Esta garantia foi dada depois do Rancho Folclórico Danças e Cantares de Santa Maria do Olival ter tocado três músicas e antes da delegação de Vila Nova de Gaia, liderada pelo presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, ter oferecido a António Costa uma garrafa de vinho do Porto e uma broa de Avintes.

Tendo ao seu lado a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, e a secretária de Estado Adjunta, Mariana Vieira da Silva, o líder do executivo, que esteve sempre sorridente, considerou importante a manutenção da tradição das Janeiras, assim como a preservação dos grupos folclóricos "que vão dando vida às raízes da cultura popular".

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"Neste Dia de Reis celebramos a esperança que o ano novo traz, mas também aquilo que é o dever de solidariedade e da partilha. A partilha deve ser encarada como a razão de ser pela qual estamos no mundo e pela qual devemos todos os dias trabalhar em prol dos que mais necessitam. É com base na partilha que podemos em conjunto reforçar a esperança que temos de ter no futuro", declarou o primeiro-ministro.

"Sabemos que o mundo não se torna cor-de-rosa de um dia para o outro, mas também sabemos que é com as nossas mãos, com a nossa inteligência que podemos construir um mundo com mais esperança", referiu.

Devido ao tempo de chuva, ao contrário de anos anteriores, as tradicionais Janeiras foram desta vez cantadas na ampla sala de audiências e não nos jardins da residência oficial do primeiro-ministro em São Bento.

Também num breve discurso, o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia salientou a importância para o país que "o senhor primeiro-ministro tenha um grande ano de 2016".

"Viemos de Vila Nova de Gaia para lhe trazer a motivação de quem tem canções de alegria, mas também a força e a pertinácia de quem vem da zona do granito, do vinho e da poesia. Deixamos uma mensagem de entusiasmo, alegria e de força, porque os portugueses precisam muito de força e da qualidade do trabalho do Governo", declarou Eduardo Vítor Rodrigues.

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