António Guterres foi este sábado visitar José Sócrates ao estabelecimento prisional de Évora, mas recusou fazer quaisquer comentários sobre as Presidenciais. O Alto Comissário da ONU para os Refugiados justificou a sua recusa, afirmando aos jornalistas que foi a Évora para «visitar um amigo» e não «para fazer política», mas sugeriu que «já não há dúvida nenhuma» em relação a esta matéria.
«Estou aqui para ver um amigo e não para fazer politica.»
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O nome de António Guterres surgiu nas últimas semanas como o «mais consensual» para uma candidatura às Presidenciais apoiada pelo Partido Socialista. Um nome que tem sido apontado como capaz de unir as diferentes alas socialistas.
«Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno», afirmou o Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
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Críticas a que o antigo reitor já responde. Sampaio da Nóvoa afirmou numa conferência organizada pelo Instituto de Defesa Nacional, no Porto, que não é «menos político por não estar dentro de um partido».
«Não sou independente de nada. Não sou independente das causas, não sou independente das pessoas, não sou certamente independente da política. Não me considero menos político por não estar dentro de um partido», afirmou.
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