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«Só o PS está em condições de liderar um projeto de transformação nacional»

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Francisco Assis afirma que o Partido Socialista tem a «responsabilidade histórica» de transformar o «protesto» «em projeto»

O cabeça de lista europeu socialista, Francisco Assis, afirma que o PS depara-se atualmente com a «responsabilidade histórica» de transformar o protesto de «muitíssimos» eleitores de centro-direita com o Governo na construção de uma alternativa.

«Faltam menos de 15 dias para as eleições europeias e há muitos à nossa esquerda e muitíssimos à nossa direita descontentes com o Governo e que nunca votaram no PS. A nossa responsabilidade histórica é enorme: Temos de transformar o protesto que por aí vai perpassando num grande projeto alternativo de desenvolvimento nacional», sustentou Francisco Assis.

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Francisco Assis falava num almoço com apoiantes em Belmonte, num discurso em que advertiu para as consequências nulas de um protesto sem alternativa.

«O protesto é um momento porventura necessário no processo de afastamento. Mas o protesto não permite construir nada - e só o PS está em condições de liderar um projeto de transformação nacional», sustentou o ex-líder parlamentar do PS.

Na sua intervenção, Assis, que defrontou António José Seguro na corrida à liderança do PS em 2011, também fez várias observações sobre a existência de um clima de unidade interna dentro do seu partido.

«O PS é um partido unido. Estamos todos unidos neste combate eleitoral», argumentou, antes de lançar um elogio ao atual secretário-geral do PS em contraponto ao atual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

«O primeiro-ministro desiste quando se depara com as primeiras dificuldades, enquanto o secretário-geral do PS não tem uma conceção fatalista da realidade, não apanha o primeiro avião para Lisboa e luta pelas suas ideias», sustentou, dando como exemplo a resistência que António José Seguro encontrou há dois anos no Partido Socialista Europeu (PSE) perante as suas propostas.

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«Mas ele não desistiu, falou um a um com os dirigentes do PSE e, atualmente, muitas das suas ideias foram incluídas no compromisso programático comum», disse.

Estando em Belmonte, Assis manifestou ainda a sua convicção de que o distrito de Castelo Branco terá em breve o terceiro primeiro-ministro em cerca de duas décadas.

«Primeiro foi António Guterres do Fundão, depois José Sócrates da Covilhã e agora, espero, será o António José Seguro de Penamacor», referiu Assis, recebendo palmas dos apoiantes.

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