O PS continua a subir nas intenções de voto, aproxima-se da amioria absoluta e aumenta a distância para o PSD, revelam os dados do Barómetro de Outubro da Eurosondagem para a Renascença, SIC e Expresso.
Os socialistas aumentem mais 1,6 pontos percentuais nas intenções de voto e aumentam a diferença para o seu mais directo rival, o PSD. O PS chega aos 41,8 por cento e fica no limiar da maioria absoluta. E ao mesmo tempo.
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Segundo o Barómetro, o Governo, apesar de continuar abaixo da linha de água, consegue ainda assim subir 5,4 pontos percentuais em relação ao mês anterior. O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, aumenta o seu saldo de popularidade em mais de 2,2 pontos percentuais.
Já os social-democratas continuam a descer e ficam-se pelos 32,1 por cento das intenções de voto. Manuela Ferreira Leite tem pela primeira vez um saldo negativo de popularidade e com uma queda de 1,9 pontos percentuais que é superior à do seu partido.
O mês de Outubro também não foi nada positivo para o PCP e para o seu líder Jerónimo de Sousa. Os comunistas conseguem 8,5 por cento das intenções de voto e estão praticamente empatados com o Bloco que tem menos uma décima.
Jerónimo de Sousa tem a descida mais acentuada de popularidade entre os líderes partidários. Com menos 2,7 pontos percentuais do que no mês passado, fica também abaixo da linha de água cada vez mais longe de Francisco Louçã que mantém a tendência de subida.
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O CDS-PP continua a ser a quinta força partidária. Tem uma ligeira subida para os 5,2 por cento e Paulo Portas, que acaba de marcar eleições directas antecipadas, é o líder que mais sobe no mês com 3,3 pontos percentuais.
No Barómetro deste mês, o Presidente da República é, mais uma vez, a figura em destaque. A diferença entre as opiniões positivas e negativas sobre a actuação de Cavaco Silva resulta num saldo positivo de 36,8 por cento. Mais 2,2 pontos percentuais do que no mês passado.
FICHA TÉCNICA
Esta sondagem foi efectuada por telefone, pela Eurosondagem, para a Renascença, Expresso e SIC entre 22 e 28 de Outubro, em Portugal Continental, junto de indivíduos com mais de 18 anos e residentes em lares com telefone da rede fixa.
Os entrevistados foram distribuídos aleatoriamente no que se refere ao sexo e à faixa etária.
A amostra foi estratificada por regiões: 21 por cento na região norte, 15 por centp na área metropolitana do Porto, 29 por cento na área metropolitana de Lisboa, 26 por cento na região Centro e 10 por cento na região Sul, num total de 1018 entrevistas telefónicas validadas que correspondem a uma taxa de resposta de 79,3 por cento.
A intenção de voto resulta de um exercício meramente matemático em que se considera como abstencionistas os 19 por cento que não sabe ou não responde.
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