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«Crato fez o pior início de ano letivo de que temos memória»

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BE defende saída do ministro da Educação e insta Governo a assumir «custos» na colocação de professores

A coordenadora do Bloco de Esquerda considerou este domingo que Nuno Crato não tem condições para continuar com a pasta da Educação.  Catarina Martins instou o Governo «a assumir os custos do erro que cometeu» na colocação de professores.

«Nuno Crato fez o pior início de ano letivo que temos memória na nossa democracia. O Governo tem de assumir os custos do erro que cometeu, não pode fazer alunos e professores pagarem esse erro, mas há algo que é muito importante: um ministro que começou assim um ano letivo não tem condições para fazer o próximo», disse Catarina Martins, citada pela Lusa.

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A coordenadora do Bloco de Esquerda, que este domingo à tarde se juntou à manifestação de professores que decorre em Lisboa, advogou que Nuno Crato não pode ser responsável pelo próximo ano letivo e deve ser afastado.

«É preciso corrigir este erro já. O Governo tem de assumir os custos, os professores e alunos não podem ser prejudicados e o próximo ano letivo não pode começar assim. Não podemos ter Nuno Crato, não podemos ter este Ministério, desculpas não chegam», exclamou a dirigente do Bloco.

Catarina Martins defendeu a transparência e o fim dos critérios «que ninguém percebe», reforçando que cabe ao Estado «pagar esse erro» cometido pelo titular da pasta da Educação.

«A administração erra, a administração paga, e não podem ser os professores e os alunos a pagar esse erro. E é preciso que seja transparente, acabar com critérios que ninguém percebe, que as listas sejam públicas, colocar professores pela sua graduação, e não pode ser Nuno Crato que fez asneiras a corrigir este problema. Nuno Crato não pode ser o ministro da Educação em Portugal», reiterou Catarina Martins.

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Alguns milhares de professores estão a desfilar em direção ao Chiado, em Lisboa, a contestar a política do Governo para a Educação e a pedir a demissão do ministro Nuno Crato.

Na sexta-feira, vários agrupamentos de escolas receberam orientações do Ministério da Educação para anularem as colocações de professores do concurso da bolsa de contratação.

Estas orientações foram dadas horas antes da divulgação das novas listas, que substituem as anteriores, nas quais foram detetados erros, que levaram à demissão do antigo diretor-geral da Administração Escolar.

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