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O Banco do Fomento e o social-democrata Carlos Abreu Amorim estiveram na mira do Bloco de Esquerda, este sábado, num comício no Porto. Sobre o primeiro, Catarina Martins afirmou que o crédito colocado na economia foi "zero cêntimos", sublinhando que o único investimento realizado foi de "400 mil euros": para pagar ao Conselho de Administração.
A Praça dos Poveiros da cidade invicta encheu-se para ouvir críticas à governação PSD/CDS-PP, palavras de ordem e a mensagem bloquista: "há uma alternativa e é preciso fazer a diferença."
A porta-voz do Bloco de Equerda aproveitou o facto de estar no Porto para afirmar que "em dois anos e meio", o crédito que o Banco do Fomento, sediado nesta cidade para apoiar empresas, pôs na economia portuguesa foi "zero cêntimos".
"Carlos Abreu Amorim é tão antigo que é provavelmente o único que em 2015 ainda escreve cartas"."O investimento foi de 400 mil euros: para pagar ao Conselho de Administração", afirmou.
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De resto, as críticas à coligação Portugal à Frente estiveram no centro do discurso de Catarina Martins, com destaque para o primeiro-ministro, Passos Coelho. "Há quatro anos, Passos era o campeão de uma nova forma de estar." Aqui, a dirigente exemplificou com uma frase do chefe do Executivo, da altura: "Não existirão empregos para os amigos". Catarina citou para depressa atacar: "Metade da frase é verdade: não existirão empregos".
As sondagens foram outro dos pontos abordados pela porta-voz do BE. Isto depois de, esta manhã, ter dito, em Matosinhos, que as sondagens só interessavam a "comentadores" políticos.
"O bota de ouro das PPS's no tempo do PS transformou-se no campeão das privatizações.""A campanha está a ser marcada por sondagens e estudos para dizer que não há escolha além de PS e PSD. Não aceitamos um país de escolhas pequenas."
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"O que acontece no Porto é um assalto feito por gente fina", referiu.
"Não faz nenhum sentido que na Europa não possamos viver com dignidade. É possível trabalhar aqui com dignidade, é possível viver aqui, de cabeça erguida. Não estamos condenados a ficar mal ou a ficar pior."
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