Francisco Louçã, coordenador do Bloco de Esquerda (BE), disse, esta terça-feira, ecncarar «com alguma surpresa», as de clarações do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos sobre a redução da Taxa Social Única (TSU) «implicar um aumento de impostos, especialmente aqueles que incidem sobre o consumo».
«O que o ministro vem dizer é que já em Julho, mês e meio depois das eleições, o Governo que delas resultar vai ter de fazer um aumento de impostos que não estava nos seus programas eleitorais de nenhum dos partidos», disse Francisco Louçã aos jornalistas, à margem de uma visita à ArtesanalPesca, uma cooperativa de pescadores em Sesimbra.
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Por isso, Louçã quer tudo esclarecido «tim-tim, por tim-tim», porque «as pessoas têm o direito de saber em quem estão a votar». E desafia Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e José Sócrates a colocar «tudo em pratos limpos». «Venham dizer às pessoas, com frontalidade, qual é o aumento de impostos, quanto é que querem pagar a mais o que querem fazer à Segurança Social», caso contrário, disse, «a campanha seria uma fraude».
Francisco Louçã sublinhou que é preciso «defender a Segurança Social» e lembrou o caso dos pescadores, que «têm de pagar, mesmo quando o mar está mau e não podem pescar».
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