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Louçã diz que deve ser banca a fazer sacrifícios e não desempregados

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Líder do BE quer que instituições de crédito paguem um mínimo de 25 por cento de IRC

O coordenador da comissão política do BE, Francisco Louçã, rejeitou esta quarta-feira cortes nas prestações sociais e propôs que a banca pague um mínimo de 25 por cento de IRC, uma medida «que recuperaria 600 milhões de euros», noticia a Lusa.

Em conferência de imprensa na sede do BE, Francisco Louçã criticou o «acordo da direita que vai exigir às vítimas da crise o pouco que têm», referindo-se ao encontro entre o primeiro ministro e o líder do PSD, Passos Coelho.

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Louçã considerou que qualquer redução do subsídio de desemprego ou de prestações sociais será «uma medida insensata, insensível e de uma ferocidade social inaceitável».

Francisco Louçã defendeu que se deve pedir sacrifícios mas apenas a «quem nunca os fez» e anunciou que vai propor que o «sistema financeiro seja obrigado a pagar um mínimo de 25 por cento de IRC» o que representaria a recuperação de 600 milhões de euros.

O deputado do BE defendeu ainda que o dinheiro colocado em off shores para não pagar imposto deve ser também tributado em 25 por cento.

No conjunto, frisou, «as receitas seriam mais do dobro» do que o país precisa para o reajustamento orçamental.

«Vai por muito mau caminho um Governo que prefere atacar os desempregados. Precisamos de ir buscar os sacrifícios a quem nunca os fez», afirmou Louçã.

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