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Receitar pelo nome genérico

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BE renova proposta para prescrição medicamentos por nome genérico

O BE renovou esta sexta-feira a proposta da prescrição de medicamentos por nome genérico, estimando que a não aposta nos genéricos leva a um desperdício de mais de 200 milhões de euros por ano, escreve a Lusa.

No âmbito da iniciativa «20 dias, 20 propostas», o BE divulgou mais duas medidas, reiterando que deverá ser obrigatória a prescrição de medicamentos por nome genérico, uma proposta que já tinham apresentado na última legislatura, mas que acabou chumbada por PS e PSD.

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«O Governo não incentivou a prescrição e o consumo de medicamentos genéricos. É por isso que continuamos na cauda da Europa, relativamente à quota de genéricos. Com apenas 20 por cento de quota de mercado para os genéricos, bastante longe dos mais de 50 por cento da maioria dos outros países da UE, desperdiçamos anualmente mais de 200 milhões de euros, sem qualquer ganho de saúde», lê-se numa nota divulgada pelo BE.

Ainda no sector do medicamento, o BE defende que o utente possa optar por um genérico mais barato e o fim das farmácias privadas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e dispensa de medicamentos, pelos serviços farmacêuticos dos estabelecimentos hospitalares, aos utentes das urgências e das consultas externas.

Com a implementação destas três medidas, o BE estima que o Estado poderá poupar 100 milhões de euros e as famílias 200 milhões de euros.

«Um médico de família para todos» é outra das propostas avançadas pelo BE, que recorda que em cinco anos o Serviço Nacional de Saúde (SNS) perdeu quase três mil médicos.

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Ainda segundo os bloquistas, «nos próximos cinco anos, aposentar-se-ão mais de 1.500 médicos de família e o número de novos médicos de família será pouco superior a mil» e «nos cinco anos seguintes, o saldo entre saídas e entradas» será sempre negativo.

O BE defende por isso um conjunto de medidas nesta área, nomeadamente a consagração na lei do direito a ter médico de família.

A criação de um programa nacional de emergência, que permita atribuir médico de famílias a todos os portugueses que o pretendam, no prazo máximo de um ano, a realização de um recenseamento nacional que permita identificar o número de portugueses que não têm mas pretendam ter médico de família, e a regularização das listas de inscritos nos centros de saúde são outras das medidas defendidas pelo BE.

O BE defende ainda o regresso dos médicos reformados ao SNS, o alargamento voluntário das listas de utentes dos médicos de família, a criação de novas regras para a inscrição e actualização das listas dos utentes dos médicos de família.

Os bloquistas propõem também que seja garantida vaga no internato de especialidade e que o SNS contrate os estudantes portugueses em faculdades de medicina no estrangeiro (cerca de 1.200) para promover o seu regresso.

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